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Conheça a história do nosso município.

São João Evangelista, antigo distrito criado com a denominação de Nossa Senhora de São João do Suassuí em 1880/1891 e subordinado a vila de Rio Doce (mais tarde: Peçanha), foi elevado à categoria de vila em 1911 e cidade em 1925.

O município de São João Evangelista está situado na região leste do Estado, às margens do Ribeirão São Nicolau, numa pequena aldeia abandonada pelos índios Monoxós, às margens do Ribeirão São Nicolau, num local onde é hoje o distrito de Nelson de Sena. Ali, no início do século XIX, fixou residência o Alferes Machado e sua família, primeiros civilizados se estabelecerem na região.

Na mesma época, vários portugueses que habitavam regiões auríferas, já em decadência, atraídos pela qualidade das terras e movidos pelo espírito desbravador, afluíram para a região e se fixaram em pontos diversos da chamada Mata do Peçanha.

Nessa leva veio o capitão Português ldelfonso da Rocha Freitas que, entre 1820 e 1830, construiu sua Fazenda São João, em homenagem ao Santo de devoção de sua esposa. Essa fazenda foi o berço da cidade de São João Evangelista, porque, posteriormente, em 1874, os herdeiros do capitão lldefonso já constituíam uma família numerosa, entre filhos, irmãos e cunhados, e essas pessoas foram os primeiros moradores do arraial São João Novo.

Em 1880 o povoado foi elevado à categoria de Freguesia com denominação de São João do Suaçuí, mudada dois anos depois para São João Evangelista, nome que conservou quando se tornou Vila pela lei n° 556, de 30-08-1911 e município em 12-06-1912. Seu primeiro prefeito foi o Coronel Antônio Borges de Amaral, presidente da Câmara e Agente Executivo, de 1912 a 1918.

Guarda a tradição local o nome de alguns dos primeiros moradores: Antônio Pedro Gonçalves, Valeriano Coelho da Rocha, Manoel Coelho da Rocha, João Gualberto Gonçalves, José Pedro Gonçalves, Sebastião da Costa Rocha, Zeferino Monteiro de Carvalho, Cornélio José Pimenta, Arthur Borges do Amaral, Santos José Ribeiro, Raimundo e Clarimundo José Alves, Vicente e Honório Luiz da Rocha, além de outros, que se constituíram troncos de famílias até hoje radicadas , em sua maioria, no município.

 

 

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